Descubra o que faz um assistente fiscal e como se formar nessa área
Todo negócio deve fazer o repasse das informações contábeis e fiscais ao Fisco, realizar um bom planejamento tributário e estar atento às mudanças na legislação vigente. Isso porque as alterações são constantes, tanto em relação ao mercado quanto ao público e à concorrência. Por isso, é importante conhecer o que faz um Assistente Fiscal.
As responsabilidades da área fiscal de uma empresa são fundamentais para o processo de tomada de decisão. São elas que asseguram as informações usadas para o planejamento estratégico do empreendimento. O repasse dos dados fiscais pode ser feito por meio de diversos documentos, tais como: gráficos, relatórios, planilhas e apresentações, tudo para facilitar o cumprimento das obrigações fiscais e garantir a saúde do negócio.
Com base nessa importância, preparamos este artigo, para você entender o que faz um assistente fiscal. Boa leitura!
O que faz um assistente fiscal?
Antes de responder essa questão, é preciso entender o que faz a área fiscal. Ela é uma das bases essenciais para o bom desempenho das empresas. Muita coisa se inicia e finaliza nesse setor. Os profissionais que trabalham nesse campo devem ter um senso analítico e crítico aguçado, além de estarem sempre atentos às oportunidades.
É por meio das atividades realizadas nesse departamento, que a organização pode adquirir benefícios fiscais, conseguir créditos de impostos para retribuição e reduzir custos. Contudo, a área fiscal ficou limitada, por muitos anos, à apuração e escrituração de impostos, pois grande parte da responsabilidade que incide nela se relaciona ao pagamento dos tributos.
O assistente fiscal, por sua vez, é a pessoa responsável por executar e controlar as funções relacionadas com a área contábil. Por ser um cargo amplo e de muitas possibilidades, tem o benefício de não cair na rotina. Entre as suas atribuições, estão:
- Emissão de notas fiscais eletrônicas de saídas;
- fazer o lançamento de notas fiscais de entrada;
- fazer análise de documentos fiscais;
- classificar a contabilidade e dialogar com o cliente;
- organizar a documentação referente à contabilidade da empresa;
- operar na validação e lançamento de notas fiscais;
- elaborar o controle de arquivos XML;
- calcular impostos diversos e verificar impostos retidos;
- fazer fechamentos fiscais;
- apurar os impostos municipais, estaduais e federais;
- realizar retenções na fonte;
- Apurar o Simples Nacional;
- Calcular o ICMS ST e verificar sua aplicabilidade;
- Conhecer as diversas operações fiscais;
- elaborar relatórios gerenciais e receber pedidos;
- efetivar os fechamentos mensais com contador;
- entre outras.
Por que a área fiscal é importante para as empresas?
Como já mencionamos, a área fiscal tem como principal objetivo simplificar a vida dos gestores na tomada de decisões da empresa. Para entender o quão importante esse setor é, precisamos avaliar o valor que ela pode agregar ao negócio.
Compreender a área tributária da organização, como ela funciona, quais os impostos devem ser pagos, facilita o desenvolvimento das atividades da seção e a comunicação com os demais setores.
Ao ter um responsável pela boa administração da área, é possível torná-la uma opção muito atraente para as organizações. Isso gera uma série de benefícios, tais como:
- vantagens fiscais para a diminuição de custos;
- melhora no fluxo de caixa, com pagamento dos impostos;
- diminuição de exposição ao fisco, que pode gerar multas e fiscalizações;
- agilidade nas barreiras e nos processos fiscais;
- entre outras.
Com todos esses pontos apresentados, fica claro que o setor fiscal não tem apenas a função comum de apurar impostos e escriturar notas fiscais. É por meio das informações geradas pela área contábil e tributária, que as empresas reconhecem oportunidades e melhoram a qualidade do seu negócio.
Como está o mercado de trabalho da área?
Além de saber o que faz um assistente fiscal, é importante conhecer como está o mercado para esse profissional. Saber a média salarial, as possibilidades da carreira e as possíveis áreas de atuação permite que você trace metas e objetivos para o futuro, e faça um bom planejamento para alcançar o que deseja.
De acordo com o site Vagas.com, que oferece oportunidades de emprego nas mais diversas áreas, o salário do assistente fiscal varia conforme o nível de experiência do profissional, assim como em outras profissões. O valor inicial, no Brasil, chega a R$ 1.567 e é possível ganhar até R$ 2.527,00 após alguns anos. A média salarial é de R$ 2.091,00.
Com relação à trajetória profissional mais comum desse cargo, 12% dos profissionais trabalharam antes como auxiliares administrativos. A tendência é que a próxima função que a pessoa exerça seja de analista fiscal.
As vagas estão distribuídas em empresas dos mais diversos portes e setores. Isso acontece porque, como abordamos, o assistente fiscal é muito importante para o bom desenvolvimento das organizações.
Como se tornar um assistente fiscal?
Em primeiro lugar, a formação desejada para quem quer atuar como assistente fiscal é em Ciências Contábeis. Em segundo lugar, está a graduação em Administração de Empresas. No entanto, para que o profissional tenha uma boa performance no trabalho, é preciso ter mais que o curso superior.
Ao se especializar na área, você adquire conhecimentos de legislação do lucro presumido, lucro real, MEI e simples nacional, conferência de livros fiscais, cálculos de legislação tributária e ICMS ST, entre outros.
Após finalizar um curso de Desenvolvimento Profissional para assistentes fiscais, por exemplo, o aluno vai dominar os aspectos operacionais e terá condições de desenvolver uma visão integrada da área fiscal. Assim, é possível compreender a estrutura político-administrativa, o sistema tributário nacional e o ordenamento jurídico, entre muitas outras aplicações.
Além de entender o que faz um assistente fiscal, é preciso saber que o constante avanço da área fez com que ele se tornasse cada vez mais indispensável em uma empresa. Hoje, ele é visto como capaz de planejar, controlar, executar e tomar decisões acertadas. O profissional vem ganhando destaque e precisa se manter atualizado, principalmente com relação às novas ferramentas tecnológicas, bem como em relação as constantes mudanças da legislação.
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